Máquinas gráficas para o nosso país
Postado por ladht em 27/09/2010 1 Comentário
Compreender a evolução do Design e de suas relações estreitas com a tecnologia, essa última cada vez mais social e invasora, é essencial para traçar a história do Design no Espírito Santo. Em 1944, de acordo com dados fornecidos pela Associação Comercial de São Paulo, o jornal “E.T.V.” apresentou um panorama do poderio tipográfico brasileiro: “Há no Brasil cerca de 1500 máquinas tipográficas, das quais 1350 são linotipos, 72 são monotipos e o restante são comuns.” Nesse cenário tecnológico, situava-se o Curso de Tipografia e Encadernação da Escola Técnica do Espírito Santo, dispondo de caixas de tipos móveis e linotipos para a composição.
“Comparando-se o serviço de uma linotipo com a produção rotineira da composição manual, basta dizer que um bom tipógrafo, em 8 horas de trabalho, pode produzir o máximo de 600 linhas de um jornal, enquanto um bom linotipista pode produzir 2.500 linhas em apenas 6 horas.” (“E.T.V.”, 1954) (mais…)
A influência gráfica no entendimento da estrutura de uma revista
Postado por ladht em 25/09/2010
Nas últimas visitas ao IHGES, foi possível analisar, inicialmente de forma mais superficial, todos os exemplares disponíveis no local. O acervo encontra-se completo e praticamente em perfeito estado de conservação com exemplares avulsos e os antigos, que estão encadernados juntos.
Nesta análise inicial foi bastante significante porque surgiram muitos questionamentos que só motivam mais a pesquisa. Existe, por exemplo, uma grande variação no número de páginas de exemplar para exemplar e seus temas e formas de organização se modificam drasticamente a cada número publicado, o que levaria muitas pessoas a entender que o propósito da revista também se modifica.
Entretanto, essa suposição torna-se injusta a medida que as análises se aprofundam. Para entender melhor, ao analisar os números 1 a 7, por exemplo, o número de páginas variam de 50 a 250 e as capas e a diagramação do miolo se modificam a cada exemplar. As sessões da revista parecem diferentes também, mas, apenas na sua representação gráfica, pois todos esses exemplares apresentam em seu conteúdo, atas das reuniões do IHGES, sonetos, textos sobre fatos históricos do Espírito Santo e os feitos de Domingos Martins, o patrono do IHGES, entre outras figuras ilustres do estado e associados do Instituto. O temas de cada revista são sempre resultados de pesquisas históricas e geográficas realizadas por sócios do Instituto. (mais…)
Zenaldo Rosa da Silva: uma vida dentro da Escola Técnica do Espírito Santo
Postado por ladht em 08/09/2010
Encontro dos integrantes do Nigráfica com Zenaldo Rosa da Silva.
Quinta-feira, 18 de agosto de 2010, o Nigráfica tem a oportunidade de conhecer a história do Curso de Tipografia e Encadernação através de Zenaldo Rosa da Silva, que ainda menino entrou na escola de onde nunca mais saiu. Foi aluno, professor, e diretor. Simpático e com olhos saudosos conta detalhes do curso de Tipografia e Encadernação, desde o seu surgimento até sua extinção. (mais…)
O E.T.V. e suas seções
Postado por ladht em 08/09/2010
O jornal E.T.V. possibilitava aos alunos exporem seus escritos para toda a Escola Técnica e, para atender a todos os gostos, existiam varias seções: algumas destinadas a determinadas oficinas como “Desenho de Máquinas”; aos poetas da escola com a seção de “Rimas”; e ainda uma que interagia com todos os cursos de forma divertida, que tratava-se de “Raciocínio… E prêmio”.
“Raciocínio… E prêmio”, seção com passatempos para diversão, possibilitava o aprendizado e premiava o aluno que enviasse para a redação o resultado correto. Já a seção “Rima” que futuramente viria a ser “Eles…” incentivava a participação dos alunos, abrindo espaço para a divulgação de poemas e textos que contavam, em sua maioria, histórias do cotidiano da instituição e de alunos que se destacavam nos seus afazeres. (mais…)
Convites de formatura produzidos pelos alunos do Curso de Tipografia e Encadernação da Escola Técnica de Vitória
Postado por ladht em 31/08/2010
Na Escola Técnica de Vitória, entre os anos de 1942 e 1969, era ministrado o curso de Tipografia e Encadernação em sua grade curricular. Era usual, ao fim de cada ano, a produção de convites de formatura pelos alunos do curso. Nestes impressos, uma diferença de composição é observada, ao passar dos anos, porém ainda sim se vê uma padronização de informações que perduraram durante o tempo de existência dos mesmos.
É comum observar em cada convite, ao longo dos anos, páginas com informações referentes ao convite aos familiares, homenagem à escola e alunos, programação com data e horários das festividades e duas páginas com os nomes e turmas dos concludentes dos cursos, juntamente ao ano de formatura. (mais…)