Continuando minha pesquisa, deparei-me com uma história que até então não conhecia bem. Vi o quanto importante é para nós estudar o nosso Estado e a nossa cultura. Em uma das minhas visitas ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES), constatei a importância do nosso projeto como um todo que inclui divulgar, preservar e recuperar o nosso acervo, a nossa história. Poderemos reunir tudo ou o máximo possível, de uma forma que possamos saber quem somos e de onde viemos. Assim como na história estudamos o passado para entender o presente e para onde poderemos ir no futuro.
Estava lendo o material do historiador Heráclito Amâncio Pereira que reune em um inventário, diversos dados sobre jornais, revistas e outras publicações impressas que circulavam em todo o Estado do Espírito Santo no período entre 1840 e 1926. Este trabalho intitulado “A Imprensa no Espírito Santo”, foi publicado pelo próprio IHGES e apresentado no oitavo Congresso de Geografia, em 1926. Na ocasião, foi considerado por José Antônio Martinuzzo em seu livro “História da imprensa no ES”, um “estudo cuidadoso de grande alcance para a vida social e política do Espírito Santo”. No trabalho estão registradas mais de 400 publicações. Provavelmente havia outras, mas, já naquela época, existia dificuldade em se encontrar os exemplares, sendo esses os que foram encontrados por Heráclito. Daí foi a primeira catalogação da imprensa capixaba. Já havia sido feito uma anteriormente porém era deficiente e possuía erros. 1926 é o período onde uma série de mudanças gráficas ocorrem no projeto gráfico do Instituto.
Fatos a serem estudadas. Em breve teremos mais certeza sobre o que nos rodeia deste universo antigo e rico da nossa vida capixaba.
Paulo Reckel – Setembro, 2010
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