É muito mais interessante!

terça-feira, 10th de agosto, 2010.

Há pouco tempo atrás eu decidi entrar para o Nigráfica. A princípio, como pude perceber nos posts anteriores, para todos nós a tarefa parecia simples, sem grandes esforços ou complicações, mas as coisas se mostraram muito mais interessantes. Eu pude perceber que por trás de uma pesquisa existem muitas etapas as quais precisam ser feitas de forma lenta e gradual e, o mais importante, em conjunto, pois no Nigráfica, talvez como em qualquer outro núcleo de pesquisa, ninguém pode, nem consegue trabalhar sozinho.
No meu caso, meu subprojeto inclui mapear e analisar a revista anual do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo a partir do material coletado no Acervo Público e no próprio Instituto. E pelo que puder perceber, é uma revista muito interessante para um estudante de design gráfico, pois quando conseguimos reconhecer os aspectos gráficos, estéticos e projetuais de uma revista que atravessou nove décadas desde sua primeira publicação, em 1917. Isso torna o trabalho bastante claro, compensador e nos incentiva a avançar mais e mais nas pesquisas. Além disso, ao final to trabalho, buscamos compreender a identidade gráfica da revista e tornar isso público e acessível a todos.
No momento, optei por, inicialmente, analisar os exemplares como um todo, ou seja, conhecer suas características gerais como forma de entendimento do que é a revista, do que se trata e como ela se apresenta ao leitor de um modo geral. Seguindo esse raciocínio, percebi que se trata de uma revista anual cujo conteúdo essencial são assuntos históricos e geográficos do Espírito Santo, como o próprio nome sugere, com divulgações de biografias de capixabas ilustres, acontecimentos históricos no solo espírito-santense, fundação e desenvolvimento de município e outras localidades, além de características da cultura capixaba.
Feito isso, iniciei a análise de cada exemplar separadamente a fim de finalmente montar uma linha evolutiva da revista ao longo dos anos para entendermos os seus avanços relativos aos aspectos gráficos e tecnológicos. Essas etapas são as etapas de maior importância e durarão todo o tempo do subprojeto que é de um ano. Assim, poderemos seguir os passos de nossos companheiros de pesquisa mais antigos do núcleo e publicarmos artigos desse nosso grande projeto futuramente.
Glenda Brabosa — Agosto/2010

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