Pesquisando sobre componentes da identidade que constituem a memória gráfica capixaba, descobriu-se que no ano de 1942 fundou-se na então recém nomeada “Escola Técnica de Vitória”, sob a direção de Antônio Carlos de Mello Barreto, o curso de Tipografia e Encadernação. Neste curso, os alunos aprendiam a arte gráfica da produção de impressos até sua finalização. Disciplina cursada juntamente com o ensino do colegiado.
Como obter certeza sobre o passado de algo é uma tarefa um tanto quanto complicada. A busca por informações que ajudem nesse processo de reconstrução deve ser incessante para que se obtenha êxito.
Curiosamente pesquisando o acervo do recém nomeado Instituto Federal do Espírito Santo – mais conhecido como Ifes – pôde-se encontrar diversos jornaizinhos produzidos pelos diferentes grêmios estudantis e gestões de imprensa existentes durante o processo de evolução da história da citada escola.
É muito intrigante e compensador quando encontramos uma informação que funciona como uma peça a mais do quebra-cabeça. Além de conhecer a história e ter contato com todo esse material do acervo da memória, na biblioteca local da instituição foi encontrado diversos jornais de circulação interna de informação e também dois fotolitos referentes aos impressos do departamento de pedagogia e apoio didático, do ano de 1988. Estes fotolitos – espécie de “pré-impressão” do que seria o posterior jornal, contendo já a organização das páginas do impresso querido -, curiosamente, diferenciavam-se quanto à disposição e imagem da capa, mesmo tratando-se de uma mesma edição, a de número quatro.
É interessante conhecer este acervo e acompanhar, através das peças encontradas, os processos de composição e impressão desta parte da história das artes gráficas capixaba.
Patrícia Campos — Julho/2010
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