Postado por psouza em 09/12/2010
A Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo – RIHGES – funcionava tanto como um jornal, como uma enciclopédia cultural. Por vezes, tratava de um tema especifico no qual pesquisadores se ateriam durante determinado ano em outras publicações. Como exemplo, o trabalho sobre levantamentos de dados de vários pesquisadores sobre vocabulários indígenas e pesquisas de intuito antropológico. Artigos dos mais variados assuntos eram publicados que, separados graficamente em seções, usavam distintos elementos gráficos como fontes e estilo das letras para cada uma. Dependendo do artigo, receberia também um destaque maior no projeto da página como ilustrações e diferenciação do papel.
Isso dava a revista a característica de possuir na mancha gráfica alterações no tamanho da bitola e da altura das colunas em alguns exemplares. As bitolas das colunas variam de 9cm a 15cm e o corpo do texto varia de 8pt a 11pt. Os títulos e subtítulos aparecem sempre centralizados horizontalmente na página e em tipografias maiores diferentes do texto.
A numeração de página varia no decorrer dos anos, estando dispostas no cabeçalho centralizado horizontalmente na página, na parte inferior esquerda e no rodapé centralizado horizontalmente na página. Também há uma variação muito grande de famílias tipográficas nos títulos do miolo, assim como nas capas.
Postado por dgomes em 07/11/2010
O Sr. Carlos Loadir Pazolini ingressou na Escola de Aprendizes e Artífices com 12 anos, conseguindo a primeira colocação no processo de seleção dos novos alunos. Dentre todos os cursos ofertados, escolheu o de Tipografia e Encadernação.
Como aluno, o Sr. Loadir revela detalhes a respeito do programa de ensino do curso. Segundo ele, pela parte da manhã, os alunos assistiam a aulas básicas: português, matemática, história, ciências; e pela tarde, aprendiam o ofício técnico das artes gráficas. As disciplinas do curso de tipografia e encadernação se dividiam em matérias práticas: composição manual, composição mecânica, impressão, encadernação; e uma matéria teórica denominada tecnologia. Os alunos faziam provas todo o mês, tanto teórica quanto prática. (mais…)
Postado por ladht em 07/11/2010
Em Setembro de 1961, surge a primeira edição do jornal O Eteviano, órgão dos ex-alunos da Escola Técnica de Vitória, que trouxe consigo a lembrança do principal jornal de circulação da escola o E.T.V. O jornal era trimestral e tinha por objetivo trazer notícias de ex-alunos, professores, vitórias daqueles que fizeram parte da história da Escola, além de seções sobre literatura, esportes – que faziam lembrar as características do jornal “E.T.V.”. Traz lembranças de uma boa época (segundo eles) de aprendizado e conquistas.
Agora não mais um jornal de caráter estudantil, mas de uma associação de ex-alunos com experiência nas áreas que estudaram, em sua época na Instituição. Experiência citada nas matérias do próprio jornal O Eteviano, que por meio do deste, oferece um retorno do aprendizado que tiveram no período de estudantes.
Na 6ª página desta primeira edição, Wilson Trindade fala sobre esse novo desafio:
“O Eteviano, órgão oficial dos ex-alunos. Jornal diferente que os ex-alunos têm a honra de receber. O trabalho desta confecção infelizmente não é notado. O esforço empreendido por cada um que trabalhou nesta edição foi impressionante. Milito na Imprensa há bastante tempo e sei o trabalho que dá para se fazer jornal. As contrariedades são várias e, se os idealizadores não tiverem um espírito prevenido do que pode acontecer, eles desistirão logo de início. Portanto, o esforço de cada um sobrepujou os inconvenientes apresentados. Conseguimos alguma coisa de útil; se não agradamos em cheio, pelo menos fizemos todo o possível, esmerando e assimilando tudo o que aprendemos para premiar a sociedade com o que há de melhor – que é a expansão de nossa modesta cultura” (O Eteviano, nº1,p.6, 1961).
Danúsia Peixoto – Novembro, 2010
Postado por tdutra em 06/11/2010
O grupo de pesquisa do Nigráfica de 2009/2010 vem produzindo material escrito sobre os resultados da pesquisa relacionada à Revista Vida Capichaba. Nessa reta final, interessantes observacões estão sendo constatadas sobre a trajetória desse impresso capixaba durante sua veiculação nos seus 34 anos de existência. A revista acompanha o vertiginoso caminho percorrido pelo governo municipal e estadual, em iniciativas de modernização da nossa capital, inauguradas pelo governo de Florentino Avidos, como reflexo das políticas de Pereira Passos, no início do século XX no Rio de Janeiro. (mais…)
Postado por gbinda em 03/11/2010