Postado por ladht em 30/01/2011
Com o objetivo de permitir o maior acesso a este periódico capixaba veiculado de 1923 a 1957, cujas páginas sofrem desgaste pela ação do tempo, vemos como uma grande fonte de pesquisa para o design gráfico a digitalização deste periódico que esteve presente na vida do capixaba ao longo de 40 anos. Fonte rica da memória gráfica capixaba de 1923 a 1957, a “Vida Capichaba” mostra os recursos gráficos e tecnológicos que a formataram.
Estamos em contato com a Biblioteca Pública do Espírito Santo, BPES, para viabilizar este projeto.
Postado por ladht em 30/01/2011
Encontrava-se comumente na página do editorial da revista Vida Capichaba, até meados de 1930, seu texto diagramado de maneira expressiva, em formatos geométricos variados. Muitas vezes com um box no centro podendo conter o título, uma imagem ou até outro texto. É o que chamamos de “olho”.
Postado por dgomes em 16/12/2010
Quinta-feira, 14 de novembro de 2010, o Nigráfica entrevistou o Sr. Gentil Gava. Ele foi aluno, professor e coordenador da gráfica da escola. Gentil contou que todos os impressos da Instituição ficam sob a responsabilidade da gráfica da escola: apostilas, provas, as edições do jornal “E.T.V.” e outros materiais administrativos.
Segundo o Sr. Gentil, a gráfica da escola contava com 2 linotipos; 1 impressora automática; 1 guilhotina; 1 grampeadeira; algumas caixas de tipos-móveis; 1 mimeógrafo a álcool e 2 mimeógrafos a tinta. Tecnologias que estavam nas mãos de apenas 6 pessoas. Estas responsáveis por cumprir a demanda dos impressos da instituição que chegavam a mais de 1 milhão de cópias por ano. Havia uma divisão de tarefas: um profissional responsável por datilografar, um ilustrador, outro responsável por impressão, outros dois por compor as páginas, outro pelo acabamento. No entanto, estes faziam outras funções, se necessário, para cumprir as entregas – explica o Sr. Gentil.
Outra informação curiosa é que descobrimos que os clichês eram feitos em uma clicheria próxima a escola, no Bairro Consolação, Vitória. O Sr. Gentil explica que o processo era caro, esclarecendo a repetição do mesmo clichê em diferentes impressos.
Postado por ladht em 13/12/2010
Seguindo a metodologia do Nigráfica para levantamento e análise de materiais gráficos, realizamos o levantamento fotográfico de todo o acervo que estudamos e começamos a desenvolver uma ficha de análise deste material. Esta ficha foi desenvolvida com base na ficha elaborada para análise da Revista Vida Capichaba. No decorrer do desenvolvimento desta ficha, percebemos que algumas informações coletadas se repetiam ao longo das edições do jornal E.T.V. (nosso objeto de análise). Percebemos, portanto, que se elaborássemos uma ficha com as informações gerais e as que se repetiam, pouparíamos tempo e nos concentraríamos no diferencial de cada edição.
Assim passamos a desenvolver esta ficha que denominamos “ficha única” que contém as informações comuns. Mediante novos testes realizados com a ficha de coleta de dados, notávamos informações que poderiam ser inseridas na ficha única. Nestes testes percebemos também que os títulos das seções fixas do jornal, mudavam com uma certa freqüência e este dado poderia ser útil para nosso estudo. Passamos então a elaborar um catálogo com todas as imagens dos títulos das seções (imagens que apresentavam mudanças em relação a versão do título anterior). Este catálogo passou a fazer parte da ficha única e cada versão de título foi numerada. Essa numeração passou a ser utilizada na ficha de coleta de dados.
Esse conjunto de informações gerais, informações que se repetiam e o catálogo de títulos formam a ficha única. Ela nos auxilia na coleta de dados e evita que gastemos muito tempo presos a informações repetidas, agilizando assim nosso trabalho e enriquecendo-o por meio deste catálogo de imagens.
Postado por gbinda em 13/12/2010 1 Comentário
Até certo tempo, além é claro de nossas fontes primárias (documentos da época e depoimento de pessoas), nossa única fonte de pesquisa sobre o Curso de Tipografia do Ifes era o livro “A Trajetória de 100 Anos dos Eternos Titãs – Da escola de aprendizes artífices ao Instituto Federal”.
Mas o professor do Centro de Educação da Ufes, Marcelo Lima, que pesquisa há mais de duas décadas a educação profissional no Brasil e no nosso Estado, acaba de publicar em livro sua tese de doutorado em Educação – defendida em 2004, na Universidade Federal Fluminense (UFF).
“O Desenvolvimento Histórico do Tempo Socialmente Necessário de Educação Profissional” conta a história do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) desde a sua criação em 1909, com o nome de Escola de Aprendizes Artífices, localizada no Centro de Vitória.
Apesar de não ser focado especificamente no curso de tipografia, nosso foco de pesquisa, apresenta novos elementos, além de uma análise no aspecto pedagógico dos cursos que funcionavam na escola ao longo dos seus 100 anos de existência. Por isso será muito útil para o prosseguimento da nossa pesquisa.