Arquivo da Categoria "Nigráfica"

Catherine Dixon em Vitória [Workshop 1]

Postado por ladht em 08/05/2011

Nigráfica no R Design. Conhecendo as letras do mesmo jeito que um desenhista conhece o corpo humano desenhando modelos vivos, Catherine Dixon, trouxe para Vitória o workshopLetters as forms I – type life drawing. Através da observação  dos detalhes que compõem as principais fontes conhecidas, os alunos foram convidados a escolher uma letra a desenhá-la em 5 diferentes fontes, aprendendo as diferenças e similaridades entre elas.
Catherine Dixon
Catherine Dixon
Catherine Dixon
Catherine Dixon
 
 

Catherine Dixon em Vitória [Workshop 2]

Postado por ladht em 08/05/2011

Nigráfica no RDesign. Catherine Dixon trouxe outro workshop para o encontro:Letters as form II: ‘It’s all in the detail’ – a typographic poster workshop. A proposta aqui foi que os alunos olhassem as letras de uma coleção de várias fontes e escolhessem uma letra que a representaria em detalhe, de tal maneira que este fosse o menor detalhe que  a identificasse como letra e a identificasse como parte da fonte escolhida. Para tanto, o aluno deveria comparar sua letra escolhida com outras, fazer o seu recorte e produzir um cartaz com este detalhe.
Veja fotos do workshop abaixo.
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Nigráfica no RDesign

Postado por ladht em 25/04/2011

Foi realizado neste final de semana de Páscoa, em Vitória, o RDesign – encontro regional dos estudantes de Design. O Nigráfica convidou para o evento a designer inglesa Catherine Dixon e as designers pesquisadoras Isabella Aragão de Recife e Regina Wilke de São Paulo, para as palestas do sábado. A Catherine ainda ofereceu dois workshops com o tema “Letras como forma”. Aos poucos vamos postando detalhes do que aconteceu nesses dias.

LadHT

Na foto, Catherine Dixon (St Martins – Londres), Heliana Pacheco (Ufes – Nigráfica), Ricardo Esteves (Ufes), Isabella Aragão (UFPe) e Letícia Pedruzzi (Ufes – Nigráfica).

O discreto é notado, pode acreditar!

Postado por hpacheco em 16/04/2011

Ao se diagramar uma revista, qual seria o melhor tamanho escolhido pelo designer para a fonte/texto de uma revista? Em outras palavras, qual corpo seria ideal para os títulos, para o texto, para as legendas de revista? A resposta parece ser simples: depende da revista, do seu tamanho, do seu leitor. No caso daRevista Vida Capichaba, pode-se notar que o texto básico durante todos os seus anos até quase o final, era  composto em corpo 9. Isto é notável porque a aparência da revista tinha por base essa configuração discreta vinda da harmonia que o uso constante de uma fonte com mesmo corpo, causa visualmente. Se houvesse variação de tamanho, o resultado afetaria toda a identidade gráfica da revista, como aconteceu nos seus últimos anos, junto com outras mudanças.
Nos títulos , o corpo variava. Usava-se outros tamanhos e certas seções como a de “Poesia”, também podiam mudar, mas mesmo ali ainda se via o padrão que era o uso do corpo 9 no texto.
O que variava mesmo era o uso de entrelinha. Durante os primeiros cinco anos, o texto era composto com o uso de uma entrelinha mais justa em proporção ao tamanho da fonte. Encontramos c. 9./8,5 e c. 9/9 prevalecendo. Já em 1929, o texto básico se torna c.9/11. Esse aumento da entrelinha em relação ao corpo da fonte, dava uma aparência mais leve a mancha gráfica e com certeza, uma leitura mais confortável. Combinado com títulos com variadas fontes, vinhetas e outros recursos gráficos, proporcionava um contraste onde a hierarquia das informações era bem definida.
As vezes o que é mais discreto, mas é constante, é o que dá identidade a uma publicação, como por exemplo, a fonte, seu tamanho e sua entrelinha. É muitas vezes, uma atuação subliminar no leitor. O designer deve estar atento a isso, deve olhar com atenção a todos os elementos gráficos que compoem a sua página e, como um maestro com sua orquestra, dizer quem e quando deve aparecer. A base deve ser tratada com toda a atenção pois ela dá o suporte ao resto.

Página da primeira edição da Revista Vida Capichaba, em 1923

Estilo das revistas dos anos 1920/30

Postado por ladht em 30/01/2011

Um ponto interessante de observação do estilo gráfico de uma revista é ver, através do seu grid, o número de colunas usado no seu projeto gráfico. Quando se usa basicamente 2 colunas, há menos flexibilidade de adequação do texto à mancha gráfica, que o visto em 3 colunas.
Revista Vida Capichaba, já desde seu primeiro número até janeiro de 1928 usava 3 colunas, como também a Revista Canaan, lançada em 1936. O resultado são páginas que tinham mais opções de diagramação do texto.

Revista Canaan, 1937

Revista Canaan, 1937


Entretanto, parecendo quase uma tendência do período, a partir de fevereiro de 1928, a Vida Capichaba passa e ter 2 colunas, como também as novas Alvorada Bonde Circular já nos anos 1930. Uma característica curiosa, vista nessas revistas com 2 colunas, é a grande distância entre uma coluna e outra e o uso de pequenos ornamentos nesse espaço, o que em inglês poderia se chamar column fillers.
Revista Alvorada, 1930

Revista Alvorada, 1930

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